Transportadores ABC na gravidez e parto prematuro

O estudo avaliou como diferentes tipos de infecções alteram os transportadores ABC (ATP-Binding Cassette), responsáveis pelo transporte de diversas substâncias para dentro e para fora das células, e isso pode ser um dos desencadeadores ou fator coadjuvante para o parto prematuro. Entre os 30 transportadores que sofrem algum tipo de alteração no parto prematuro, a equipe se focou em dois: o PGP (glicoproteína-P) e BCRP (Breast cancer resistance protein ou proteína de resistência do câncer de mama) para verificar se existiam elementos comuns entre eles e determinar biomarcadores que pudessem indicar prematuridade.

Os pesquisadores estudaram a ação dos dois transportadores em modelos animais de placentas de camundongos fêmeas infectadas com malária, bactéria e com o vírus da Zika. Foi possível também verificar os efeitos dos transportadores em placenta humana infectada por Zika.

Em todos os casos, observou-se diminuição da circulação dos dois. São necessários mais estudos para entender se esse fenômeno inibe ou favorece o parto prematuro.

É a primeira vez que uma pesquisa se foca nos transportadores ABC na busca por biomarcadores para identificar riscos de parto prematuro.

A ausência de biomarcadores confiáveis para verificar o risco de prematuridade.

Como se trata de pesquisa básica, são necessários mais estudos para se avaliar com precisão o papel dos transportadores ABC no parto prematuro e seu possível caráter preditor de prematuridade.

Como se trata de pesquisa básica, são necessários mais estudos para se avaliar com precisão o papel dos transportadores ABC no parto prematuro e seu possível caráter preditor de prematuridade.

A ideia é continuar as pesquisas, agora com animais transgênicos, para manipular artificialmente a resposta, ou expressão, desses dois transportadores ABC na placenta e avaliar – e controlar – os efeitos de sua inibição ou alta estimulação no desencadeamento de parto prematuro.