A tuberculose é uma prioridade para o SUS no Brasil e para o Ministério de Saúde de Moçambique, países com alta carga da doença, onde o tratamento enfrenta barreiras linguísticas, dentre outros aspectos. No Brasil, os indígenas são especialmente suscetíveis à tubérculos e existem mais de 160 línguas próprias desses povos, já em Moçambique, somente 40% da população fala português, a língua oficial do país. Considerando esse dilema, este projeto busca implementar uma ferramenta de informação para agentes comunitários de saúde em comunidades Guarani-Kaiowá/Brasil e Nicuadala/Moçambique, por meio do estudo da viabilidade prática de IA, desenvolvendo um modelo de tradução de português/guarani-kaiowá e português/echuwabo. As comunidades serão participantes ativas, validando a tradução e adaptando a informação às culturas locais. Desse modo, busca-se elaborar uma fonte de informação sobre a tuberculose culturalmente e linguisticamente adaptada, acessível em smartphones, para assistir os Agentes Indígenas de Saúde (SESAI), os Agentes Comunitários de Saúde (SUS) no Brasil, e os Agentes Polivalentes em Moçambique em seu trabalho de acompanhamento, de busca ativa e de aconselhamento. Espera-se superar a barreira linguística de LLMs, assim como padronizar o processo de construção do modelo de tradução para implementação em outros contextos. Uma ideia inovadora numa colaboração científica Sul-Sul, que propõe o uso de IA considerando a preservação do conhecimento tradicional e sua integração no sistema biomédico.