Malária

Desafio

Em 2018, foram notificados 194.271 casos de malária no país, dos quais 99% aconteceram na região amazônica. De janeiro até março de 2019, o país registrou 31.872 casos, segundo dados do Ministério da Saúde, uma redução de 38% em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar do avanço, o Brasil é responsável por 22% dos casos de malária na América Latina, atrás apenas da Venezuela, que responde por 53% dos casos, segundo dados do último relatório mundial de malária.

Objetivo

Apoiar o desenvolvimento de pesquisas de cunho científico e/ou tecnológico relacionadas à prevenção, detecção e combate à Malária no Brasil, que possam contribuir de modo efetivo para o avanço do conhecimento, formação de recursos humanos, geração de produtos e aprimoramento dos programas de vigilância à saúde, controle, eliminação e prevenção desta doença negligenciada, de forma a atingir os objetivos do Desenvolvimento Sustentável, alinhados aos programas de eliminação estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, visando à melhoria das condições de saúde da população brasileira

Os projetos deverão estar inseridos dentro das seguints temáticas:

• Tratamento: Avaliação da adesão ao tratamento de malária, das estratégias para estimular a adesão ao tratamento e estudos que ajudem a avaliar a efetividade dos esquemas terapêuticos preconizados pelo Ministério da Saúde.
• Diagnóstico e Epidemiologia: Estratégias para aprimorar a vigilância de casos de malária na Amazônia, com o objetivo de melhor compreender os focos de infecção e o impacto dos padrões de migração, seja pelo controle e registro da malária na região amazônica, seja pelo desenvolvimento de novos métodos ddiagnósticos ou abordagens de vigilância.
• Biologia e Controle de Vetores: Apoiar estudos que aprofundem o conhecimento relacionado ao vetor, incluindo sua biologia, interação com o plasmódio e sua relação com o meio ambiente, com o objetivo de prevenir a transmissão.
• Avaliação de Impacto Econômico de Tecnologias Sociais: estudos que proporcionem a compreensão do impacto econômico da malária em áreas endêmicas (ou com transmissão) e não endêmicas (ou sem transmissão) do Brasil e desenvolvimento de ferramentas mais acuradas para esta avaliação.